O escândalo da carne fraca: morte lenta para os consumidores

Olá! Hoje o assunto foi motivado por algo temporal. Uma notícia relevante para os temas que tratamos aqui no Sementes da Saúde.

Por outro lado, o tema também tem um viés permanente. Sempre será possível desenvolvermos hábitos saudáveis, que trarão benefícios permanentes para nosso organismo.

Carnívoro ou Vegetariano?

Não é de hoje que as discussões em torno de sermos carnívoros ou vegetarianos dividem opiniões. Os motivos de defesa de ambos também divergem.

Por aqui temos uma visão clara de que quanto mais natural for a nossa alimentação, melhores serão os benefícios para o nosso corpo. Isso inclui a diminuição ou suspensão do consumo de produtos industrializados e também de produtos animais.

Há muitas pessoas que não comem carne. Algumas focam na questão moral envolvida. Negam-se a sustentar um esquema de produção de animais para o abate, por conta do sofrimento causado e questões relacionadas.

Outros focam nos perigos da carne contaminada com produtos extremamente nocivos ao nosso organismo.

Para sermos justos, o reino vegetal também tem sofrido ataques com os excessos do homem. Já não é tarefa fácil encontrar frutas, legumes, verduras, grãos e sementes que estejam verdadeiramente livres de pesticidas e similares.

No entanto, o reino vegetal ainda apresenta vantagens em relação à sua maior facilidade de ser cultivado e inspecionado, quando comparado aos animais.

E quando não conseguimos ter certeza dos fatos, entra um fator importante: a gestão de riscos. Devemos optar por aquilo que oferece menor risco, no caso, à nossa saúde.

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Carne fraca de verdade!

E é exatamente neste contexto (onde refletimos sobre a qualidade dos alimentos que comemos) que eu quero chamar sua atenção para um fato relevante ocorrido numa sexta-feira, dia 17/Março de 2017.

Nesta data foi deflagrada uma das maiores operações da polícia federal em nosso país, envolvendo centenas de mandados judiciais em vários estados.

O motivo? Um esquema de adulteração da carne, onde participam alguns gigantes do setor frigorífico como a BRF Brasil, detentora das marcas Sadia e Perdigão, e também a JBS, detentora da Friboi, Seara e Swift.

Há frigoríficos menores envolvidos, como Mastercarnes, Souza Ramos, Peccin e Larissa. Até uma regional da rede de franquias Subway foi citada em uma das reportagens.

O problema é que nenhum de nós tem certeza do que acontece em qualquer local onde os alimentos são processados ou manipulados.

Papelão, ácidos e carne de cabeça de porco

Para você ter ideia do tamanho do problema, transcrevo aqui um trecho da notícia veiculada no portal G1, da Globo:

“Gravações telefônicas obtidas pela Polícia Federal apontam que vários frigoríficos do país vendiam carne vencida tanto no mercado interno, quanto para exportação.

Entre produtos químicos e produtos fora da validade, há casos ainda mais “curiosos”, como a inserção de papelão em lotes de frango, e carne de cabeça de porco em linguiça, além de troca de etiquetas de validade.

‘Eles usam ácidos, outros produtos químicos, para poder maquiar o aspecto físico do alimento. Usam determinados produtos cancerígenos em alguns casos para poder maquiar as características físicas do produto estragado, o cheiro’, afirmou o delegado federal Maurício Moscardi Grillo”.

Abaixo alguns links dos jornais comentando o assunto:

Não é por menos que temos visto um aumento explosivo nos casos de câncer em todo o mundo. Mas não me entenda mal.

Não estou dizendo que isso é culpa desses frigoríficos. Estas ações malignas de alguns homens apenas aceleram o processo.

A raiz do problema está num estilo de vida artificial, tanto em relação ao que colocamos dentro do corpo, como algumas coisas que usamos fora do corpo.

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Pelo amor ou pela dor

O fato é que notícias bombásticas como essas servem como um alerta. Seria bom tomarmos tempo para repensarmos nossos hábitos de vida, em especial os alimentares.

Todos esses elementos nocivos que são utilizados pela indústria alimentícia não costumam resultar em consequências severas para nosso corpo no curto prazo.

São os hábitos ruins, a repetição deles, que vão pouco a pouco danificando nossa maravilhosa máquina da vida. O resultado são as manifestações de doenças variadas, que podem ser simples ou podem nos levar ao sofrimento e morte precoce.

Diante disso, temos apenas dois modos de aprender a cuidar melhor de nosso corpo: pela prevenção, que pode ser chamado de “caminho do amor”, ou pela remediação, também conhecido como “caminho da dor”.

É como digo: sempre será mais barato (e menos dolorido) investir na sua saúde, do que ter que gastar com medicamentos, intervenções cirúrgicas, e ter que lidar com limitações físicas e mentais.

E falando nisso, se você gosta de ler ou está procurando um presente barato e de qualidade para alguém que você ama, não deixe de conhecer este livro aqui embaixo.

Livro recomendado: Saúde Nua e Crua – transforme sua vida com a reeducação alimentar

Dica de vídeo

Aproveitando que estamos tratando desse assunto, deixo como indicação esse interessante documentário. Produzido pelo Instituto Nina Rosa, o vídeo mostra algumas verdades “escondidas”:

Considerações finais

Convido você, se for o caso, a desligar o piloto automático que faz você comer qualquer coisa. Pense mais antes de se alimentar. Reflita se tal alimento poderá fazer bem ou mal para você no curto, médio e longo prazo.

Sei que isso soa meio “chato”, como puxão de orelha, mas é que realmente me importo com o futuro da nossa saúde.

E tão importante quanto comer bem, é você implantar também uma rotina de atividades físicas semanais. Busque também repousar o suficiente para seu corpo recuperar os desgastes do dia. Esses são os 3 Pilares do Viver Saudável.

E se você já pratica tudo isso, meus parabéns! Você já compreendeu que o seu corpo é o seu maior patrimônio. Ele precisa estar em boas condições, caso contrário, todas as outras esferas de sua vida serão prejudicadas.

Avante! Um abraço! Até o próximo.

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